Chega da Finlândia uma notícia verdadeiramente clamorosa: diz respeito a Päivi Räsänen, que não é nenhuma militante fanática, mas uma pessoa ligada às instituições políticas: ex-presidente dos democratas-cristãos, de junho de 2011 a maio de 2015, Räsänen foi Ministra do Interior da Finlândia. Portanto, não estamos falando de um ativista maluco e violento, mas de uma figura de destaque.
No entanto, nos últimos dias, essa senhora foi procurada pela polícia, que lhe intimou a permanecer à disposição da justiça, pois será submetida a um interrogatório com data ainda não definida, mas que ocorrerá “em breve”.
O motivo? A ex-ministra é suspeita de homofobia. Sim, porque ela se manifestou algumas vezes contra as manifestações LGBT e seus apoiadores. Por exemplo, ela postou uma mensagem no Twitter e no Facebook em que criticava o fato de a Igreja Evangélica Luterana da Finlândia ter se tornado parceira oficial dos eventos ligados ao Orgulho LGBT, descrevendo-se “chocada” com a decisão, lembrando que tudo deve ser visto e avaliado “segundo a Santa Palavra de Deus”.
Ela repetiu, mais uma vez, seus pontos de vista sobre família e sexualidade, à luz do ensinamento bíblico, em 20 de dezembro de 2019, em programa da série YlePuhe, conduzido por Ruben Stiller, cujo objetivo era lançar luz sobre o tema “O que Jesus pensaria dos homossexuais?” Por todas essas tomadas de posição, Räsänen é atualmente objeto de não uma, mas de quatro investigações diferentes, pelo crime de “agitação criminosa contra um grupo minoritário”: os homossexuais.
Terrível essa perseguição!
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