A dádiva do Espírito ao novo povo de Deus coroa os atos poderosos do Pai na história da salvação.
A festa judaica de Pentecostes convocava a Jerusalém todos os judeus devotos, onde iam celebrar seu nascimento como povo escolhido de Deus, a partir da Lei da aliança dada a Moisés no Sinai (ver Levítico 23: 15-21; Deuteronômio 16: 9-11).
Na Primeira Leitura de hoje, os mistérios prefigurados naquela festa se cumprem no derramamento do Espírito sobre Maria e os Apóstolos (cf. At 1,14).
O Espírito sela a nova lei e a nova aliança trazidas por Jesus, escritas não em tábuas de pedra, mas no coração dos fiéis, como os profetas prometeram (ver Jeremias 31: 31-34; 2 Coríntios 3: 2-8; Romanos 8: 2 )
O Espírito é revelado como sopro vivificante do Pai, a Sabedoria pela qual Ele fez todas as coisas, conforme cantamos no Salmo de hoje.
O Espírito é revelado como sopro vivificante do Pai, a Sabedoria pela qual Ele fez todas as coisas, conforme cantamos no Salmo de hoje.
No início, o Espírito veio como um “vento forte” varrendo a face da terra (ver Gênesis 1: 2). E na nova criação do Pentecostes, o Espírito veio novamente como “um vento forte e impetuoso” para renovar a face da terra.
Como Deus formou o primeiro homem do pó e o encheu com Seu Espírito (ver Gênesis 2:7), no Evangelho de hoje vemos o Novo Adão se tornar um Espírito vivificante, dando uma nova vida aos apóstolos (ver 1 Coríntios 15: 45, 47).
Como um rio de água viva, Ele derramará para sempre o Seu Espírito sobre a Igreja, que é o Seu corpo, como ouvimos na Epístola de hoje (ver também João 7: 37-39).
Recebemos esse Espírito nos sacramentos; pelo Batismo, nos tornamos uma “nova criação” (ver 2 Coríntios 5:17; Gálatas 6:15).
Bebendo do único Espírito pela Eucaristia (ver 1 Coríntios 10: 4), somos os primeiros frutos de uma nova humanidade, composta de todas as nações que há debaixo do céu, sem distinções de riqueza, língua ou raça: um povo nascido do Espírito.
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