O ano da Igreja termina hoje com uma visão do fim dos tempos. A cena do Evangelho é nítida e nela ressoam ecos do Antigo Testamento.
O Filho do Homem está entronizado sobre todas as nações e povos de todas as línguas (ver Daniel 7: 13–14). As nações foram reunidas para ver Sua glória e acolher Seu julgamento (ver Isaías 66:18; Sofonias 3: 8). O Rei é o pastor divino previsto por Ezequiel na Primeira Leitura de hoje, julgando como um pastor ao separar as ovelhas e as cabras.
Cada um de nós será julgado pelo desempenho que tiver nas obras de misericórdia ouvidas no Evangelho de hoje.
Essas obras, como Jesus explica, são reflexos ou medidas de nosso amor por Ele, nossa fidelidade ao mandamento de que amemos a Deus com todas as nossas forças e ao próximo como a nós mesmos (ver Mateus 22: 36–40).
Nossa fé é morta, se não se manifesta em obras de amor (ver Tiago 2:20; Gálatas 5: 6). E não podemos dizer que amamos verdadeiramente a Deus, a quem não podemos ver, se não amarmos o nosso próximo, a quem vemos (ver 1 João 4:20).
O Senhor é o nosso pastor, conforme cantamos no Salmo deste domingo. Devemos seguir o Seu comando e imitar o Seu exemplo (ver 1 Coríntios 1:11; Efésios 5: 1).
Ele curou nossas enfermidades (ver Lucas 6:19), nos libertou da prisão do pecado e da morte (ver Romanos 8: 2, 21), deu-nos as boas-vindas quando éramos estranhos à Sua aliança (ver Efésios 2:12, 19). Ele nos revestiu com as águas do batismo (ver Apocalipse 3: 5; 2 Coríntios 5: 3-4) e nos alimenta com o Seu próprio corpo e o seu próprio sangue.
No final da história, Ele virá outra vez para entregar Seu reino a Seu Pai, como diz Paulo na epístola de hoje.
Esforcemo-nos para segui-Lo nos caminhos da verdade, para que sejamos herdeiros de Seu reino e possamos entrar no descanso eterno prometido ao povo de Deus (ver Hebreus 4: 1, 9-11).
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