(…) Pelo menos três [dos novos cardeais do Papa Francisco] são claramente a favor não só do reconhecimento legal das uniões civis, mas da normalização completa da homossexualidade; e, acima de tudo, gastam muito pela causa LGBT na Igreja.
O mais importante deles é certamente o italiano Marcello Semeraro, que fez de sua diocese de Albano a capital italiana do movimento gay católico. De fato, acolhe todos os anos o Fórum dos Cristãos LGBT italianos, cujo objetivo é justamente fazer com que a homossexualidade — e não as pessoas com tendências homossexuais — seja plenamente aceita na Igreja, com uma mudança do Catecismo e uma releitura da Sagrada Escritura em chave “arco-íris”. Não é de estranhar, portanto, que assim que recebeu sua nomeação para a púrpura cardinalícia, Semeraro tenha apoiado, referindo-se à entrevista do Papa, os motivos das uniões civis.
Na mesma posição está o arcebispo de Washington, Wilton Gregory, o primeiro bispo afro-americano nos Estados Unidos, que há apenas um ano afirmou — em resposta a uma entrevista — que “os católicos transexuais pertencem ao coração da Igreja”. Anteriormente, Gregory, como bispo de Atlanta, havia aberto a catedral para reuniões familiares com alguns membros LGBT e expressou seu total apoio ao padre James Martin e ao bispo Henry Gracz, os quais são muito ativos na promoção da agenda LGBT na Igreja. Em 2014, Monsenhor Gregory também nomeou um diácono como assistente espiritual da comunidade LGBT diocesana e fez uma severa autocrítica da Igreja para com as pessoas LGBT.
O terceiro cardeal abertamente gay-friendly é o maltês Mario Grech, cujo ativismo pró-gay ficou claro no primeiro Sínodo sobre a Família, em 2014, quando ele convidou os outros Padres Sinodais a usar uma linguagem mais sensível em relação a gays e lésbicas. Grech também falou publicamente a favor das uniões civis e casais homossexuais; em entrevista, concedida em 2015, afirmou que “além do matrimônio” existem “diferentes formas de relacionamento”.
Eles podem não ter sido escolhidos como cardeais apenas por seu ativismo pró-gay, mas é certo que tal presença incômoda, em questões de homossexualidade, não poderia passar despercebida. (…) a presença pró-gay no Sacro Colégio se fortalece consideravelmente. O site norte-americano New Ways Ministry, referência na luta pró-gay, parabenizando o Papa pela escolha dos três citados, relaciona nomes de outros 11 cardeais que, no Sacro Colégio cardinalício, são considerados de orientação pró-LGBT, todos indicados por Papa Francisco: Blase Cupich, Joseph Tobin, Kevin Farrell, Jozef de Kesel, Vincent Nichols, Matteo Zuppi, Jean-Claude Hollerich, José Tolentino Medonca, John Atcherly Dew, Dominique Mamberti e o Padre Michael Czerny, SJ.
https://lanuovabq.it/it/semeraro-co-la-lobby-gay-alla-conquista-di-san-pietro
Você precisa fazer login para comentar.