A parábola de Nosso Senhor, no Evangelho de hoje, é novamente um resumo bem claro da história da salvação.
Deus é o rei (ver Mateus 5:35), Jesus o noivo (ver Mateus 9:15), a festa é a salvação e a vida eterna que Isaías profetiza na primeira leitura de hoje. Os israelitas foram os primeiros que os profetas, servos de Deus, convidaram para a festa (ver Isaías 7:25). Por recusar os repetidos convites, e até matar os profetas, Israel foi punido e sua cidade conquistada por exércitos estrangeiros.
Agora, Jesus deixa claro que Deus enviou novos servos, os Seus apóstolos, para convidar não somente os israelitas, mas todas as pessoas — boas e más — para a festa de Seu reino. Esta é uma imagem da Igreja, que Jesus em outros lugares compara a um campo semeado com trigo e joio; ou uma rede de pesca, que apanha peixes bons e ruins (ver Mateus 13: 24-43, 47-50).
Todos nós fomos chamados para esta grande festa de amor na Igreja, na qual, como Isaías predisse, seria destruído o véu que antes separava as nações do mundo e as alianças de Israel; e na qual, também, o muro divisor da inimizade seria derrubado pelo sangue de Cristo (ver Efésios 2: 11-14).
Como cantamos no Salmo deste domingo, o Senhor nos conduziu a esta festa, refrescando nossas almas com as águas do Batismo, estendendo a mesa diante de nós na Eucaristia. Como Paulo nos diz, na epístola de hoje, Deus proverá esplendidamente com sua riqueza a todas as nossas necessidades.
E no rico alimento de Seu corpo, e no vinho raro de Seu sangue, temos uma amostra do banquete eterno na Jerusalém celestial, quando Deus destruirá a morte para sempre (ver Hebreus 12: 22-24).
Mas será que estamos preparados para a festa, vestidos com a roupa da justiça (ver Apocalipse 19: 8)? Jesus advertiu que nem todos os que foram chamados serão escolhidos para a vida eterna. Cuidemos de levar uma vida digna da vocação à qual fomos chamados (ver Efésios 4: 1).
Você precisa fazer login para comentar.