O mistério, mantido em segredo por longas eras e anunciado por Seus profetas, nas sagradas Escrituras, é revelado na liturgia deste domingo (Romanos 16, 25-26).
É o “Evangelho de Deus” que Paulo celebra na Epístola de hoje, a boa nova de que “Deus está conosco” em Jesus Cristo. O sinal, prometido à Casa de Davi na Primeira Leitura, é dado no Evangelho de hoje. No filho nascido de uma virgem, o próprio Deus mandou a Israel um salvador da linhagem real de Davi (Atos 13, 22–23).
Filho de Davi segundo a carne, Jesus é o Filho de Deus, nascido pelo Espírito. Ele será ungido com o Espírito (Atos 10, 38), e pelo poder do Espírito será ressuscitado dentre os mortos e irá sentar-se à direita de Deus nos céus (Atos 2, 33–34; Efésios 1, 20– 21)
Ele é o “Rei da Glória” que cantamos no Salmo de hoje. A terra em sua plenitude foi concedida a ele. E como Deus prometeu há muito tempo a Davi, Seu Reino não terá fim (Salmo 89, 4-5).
Em Jesus Cristo, temos uma nova criação. Como a criação do mundo, é uma obra do Espírito, uma bênção do Senhor (Gênesis 1, 2). Nele, fomos salvos de nossos pecados e somos chamados, agora, “os bem-amados de Deus”.
Todas as nações, hoje, são chamadas a pertencer a Jesus Cristo, a entrar na Casa de Davi e no Reino de Deus, que é a Igreja. Juntos, pela obediência da fé, fomos transformados em uma nova raça — um povo pertencente à realeza, que busca a face do Deus de Jacó.
Ele purificou os nossos corações, nos fez dignos de entrar em Seu lugar santo, permanecer em Sua presença e servi-Lo.
Na Eucaristia, renova-se a aliança eterna: o prometido Advento da virgem com seu filho — Deus conosco — continua até o fim dos tempos (Mateus 28, 20; Ezequiel 37, 24–28).
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