Iremos ao banquete do casamento celestial por meio da humildade e da caridade: eis a instrução paterna que ouvimos na Primeira Leitura e é também a mensagem do Evangelho de hoje.
Jesus não está falando simplesmente de boas maneiras à mesa, mas revelando o caminho do Reino, no qual, para ser o maior, é preciso servir a todos (Lucas 22, 24–27).
Esta é a maneira, também, pela qual o Pai tem se revelado a nós através dos tempos: saciando os famintos, deixando os ricos de mãos vazias, elevando os humildes, derrubando os orgulhosos (Lucas 1, 52-53)
Mais uma vez, recordamos o Êxodo no Salmo de hoje, de como, em Sua bondade, o Senhor levou os israelitas da prisão à prosperidade, fazendo chover pão do céu, fazendo deles os seus herdeiros, tornando-se um “Pai de órfãos”.
Já recebemos uma parte de Sua herança. Devemos viver humildemente, sabendo que não somos dignos de compartilhar a Sua mesa (Lucas 6, 7; 15, 21). Devemos ajudar os pobres, lembrando que fomos resgatados do pecado pelo preço do Seu sangue (1 Coríntios 6, 19–20).
O Senhor promete que, se formos humildes, seremos exaltados e encontraremos graça diante de Deus; que, se formos bondosos com aqueles que nunca poderão nos retribuir, expiaremos nossos pecados e encontraremos bênçãos na ressurreição dos justos.
Já antecipamos o cumprimento dessas promessas em cada Eucaristia, nos diz a Epístola de hoje. Na Missa, entramos na reunião festiva dos anjos e dos primogênitos de Deus. É a liturgia da Jerusalém celeste, na qual Jesus é o Sumo Sacerdote, o Rei que nos convida a subir mais alto (Provérbios 25, 6–7).
Você precisa fazer login para comentar.