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Arquivos Diários: 5 05+00:00 março 05+00:00 2017

O ROMANCE CATÓLICO BRASILEIRO

05 domingo mar 2017

Posted by José Carlos Zamboni in Sem categoria

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No século XX, em torno licoes_de_abismodos anos trinta, surgiu uma corrente literária muito importante na literatura brasileira: o romance católico. Bastante negligenciada pela atual crítica acadêmica, quase completamente dominada por preconceitos ideológicos, a ficção católica preocupava-se com questões morais e espirituais quase inexploradas pelo romance realista do período.

A ficção católica brasileira dos anos trinta era confessional, introspectiva, de sondagem da alma. A narração de fatos exteriores e rápidas pinceladas psicológicas, próprias da maneira realista, cediam lugar nos autores católicos a uma viagem mais demorada pelo mundo interior dos personagens, geralmente inspirando-se nas técnicas proustianas de construção da alma. O seu centro de interesse eram questões do tipo: fé e dúvida, crime e castigo, justiça e misericórdia, inocência e pecado, carne e espírito, prazer e sacrifício, obediência e rebeldia, ódio e piedade, bem e mal, vício e virtude, caridade e egoísmo, esperança e desespero, perdição e santidade.

Vejamos alguns nomes representativos dessa importante vertente literária.

OCTAVIO DE FARIA. Nasceu de família abastada. Depois de diagnosticar os problemas de sua própria classe na obra Tragédia burguesa, romance-rio com personagens recorrentes e sem grande brilho estilístico, achava que só o cristianismo poderia salvar a família moderna: nem o liberalismo do deus Mercado, nem o marxismo da divindade igualitarista. A propósito, há uma tirada espirituosa do escritor, que de si mesmo dizia ser não um romancista católico, mas um católico que escrevia romances. Um católico que escreveu os romances mais católicos da literatura brasileira…

LÚCIO CARDOSO. Era o mais novo do grupo, mineiro, de família de fazendeiros. Além da ficção, praticou o teatro, a poesia e tentou o cinema. Começou mais ou menos naturalista, em 1934, com o romance Maleita, para depois descobrir o rico filão da narrativa psicológica. Adestrou a mão com uma série de romances antes de, em 1959, lançar-se à realização de sua indiscutível obra-prima no gênero: Crônica da casa assassinada. É um retrato de certa burguesia rural mineira, economicamente em decadência, flagrada em seus mais inconfessáveis pecados capitais. Foi filmado, em 1971, por Paulo Cesar Saraceni, com bela trilha sonora de Tom Jobim, em versão infiel ao espírito da obra: tem mais de “cinema novo” do que de Lúcio Cardoso. A preocupação com a decadência da família burguesa aproximou-o de Octavio de Faria, que cuidou postumamente da edição do seu último e incompleto romance, O viajante.

JOSÉ GERALDO VIEIRA. Egresso da alta burguesia urbana, que lhe povoa os dez romances, era um virtuose do estilo. Médico, homem de formação enciclopédica, dominava a língua portuguesa como poucos colegas de sua geração. Algumas vezes, porém, abusava do virtuosismo: era capaz de, pela força dos detalhes e do rebuscamento estilístico, inflar seus textos de informações que acabavam por esconder o seu principal objetivo, que sempre foi o estudo das almas; as quais, inconformadas com os limites impostos por este mundo passageiro, andavam em permanente busca de transcendência: espacial, com as frequentes incursões europeias; cultural, com o papel privilegiado da arte na busca de sentido existencial; metafísica, com a convicção de que só o Paraíso é capaz de satisfazer as expectativas humanas.

CORNÉLIO PENA. Pessoa discretíssima, durante muito tempo hesitou entre as artes plásticas e a literatura. Sempre desprezou a vida literária. Escrever, para ele, era algo íntimo, uma espécie de ascese, cuja cristalização em obras literárias era mais um acidente do que um objetivo. Ligado à burguesia rural, passou pedaços da infância em algumas cidades mortas de Minas Gerais, ambiente que marcaria para sempre os seus quatro romances, de mistura com velhas fazendas paulistas do café; não pelos aspectos sociológicos da decadência, mas pela oportunidade de ali emoldurar seus dramas intimistas, de profunda angústia existencial e religiosa, para sempre marcado pelos escritores russos que devorou na juventude. Os ambientes mortos de Minas impregnaram o seu estilo, de rio largo e parado que avança lentamente pela trama, sem pressa de chegar ao final do enredo. Disse em entrevista, certa vez, que o homem, caso queira salvar-se, deve comparecer voluntariamente perante o Criador. Seus personagens foram criados com essa finalidade: responder ao apelo intransferivelmente pessoal de Deus.

GUSTAVO CORÇÃO. Foi engenheiro elétrico de profissão. Não só sabia calcular probabilidades, mas acreditava também na possibilidade da intervenção de Deus na natureza. Escreveu, lamentavelmente, só um romance: Lições de abismo, publicado no início dos anos cinquenta. Mergulho corajoso nos porquês da vida diante da morte, é um dos principais romances de sua geração e dos maiores de toda a literatura brasileira, tendo provocado inesperados elogios de um velho comunista, Oswald de Andrade, que equiparou com justiça o seu fino humorismo e a sua prosa concisa à de Machado de Assis. Prosa e humor que já estavam em seu primeiro, A descoberta do outro, de 1944, autobiografia espiritual em que o escritor, com arte consumada de romancista, relata a sua conversão à Igreja Católica (a quem dedicou toda a sua maturidade estilística, em artigos, ensaios e livros cuja arte apuradíssima é ressaltada até por inimigos). Quem escreveu com mais equilíbrio, em língua portuguesa moderna, do que esse inquieto autor de um único romance?

O Primeiro Domingo da Quaresma

05 domingo mar 2017

Posted by dimascovas in Sem categoria

≈ 2 Comentários

the_creation_of_adam

Neste domingo, 5/03/2017, as leituras bíblicas na Missa são: Genesis 2, 7-9; 3, 1-7 –

Carta de Paulo aos Romanos – Rom 5, 12- 19 e o Evangelho de Mateus 4, 1 – 11.

Segue cópia da Reflexão sobre as leituras de hoje produzida pela Paróquia de São Luis do Algarve – Portugal:

REFLEXÃO:

No início da nossa caminhada quaresmal, a Palavra de Deus convida-nos à “conversão” – isto é, a recolocar Deus no centro da nossa existência, a aceitar a comunhão com Ele, a escutar as suas propostas, a concretizar no mundo – com fidelidade – os seus projectos.

A primeira leitura afirma que Deus criou o homem para a felicidade e para a vida plena. Quando escutamos as propostas de Deus, conhecemos a vida e a felicidade; mas, sempre que prescindimos de Deus e nos fechamos em nós próprios, inventamos esquemas de egoísmo, de orgulho e de prepotência e construímos caminhos de sofrimento e de morte.

A primeira parte (cf. Gn 2,7-9) do texto que nos é proposto apresenta-nos dois quadros significativos. O primeiro quadro (vers. 7) pinta – com cores quentes e sugestivas – a origem do homem: “o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e insuflou-lhe nas narinas um sopro de vida”. O verbo utilizado para descrever a acção de Deus é o verbo “yasar” (“formar”, “modelar”), que é um verbo técnico ligado ao trabalho do oleiro. Deus aparece, assim, como um oleiro, que modela a argila. Estamos muito próximos das concepções mesopotâmicas, onde o homem é criado pelos deuses a partir do barro (o jogo de palavras “’adam” – “homem” – e “’adamah” – “terra”, sugere que o homem – “’adam” – vem da “terra” – “’adamah” – e, morrendo, voltará à terra de onde foi tirado). No entanto, o homem formado da terra não é apenas terra, pois ele recebe também o “sopro” (“neshamá”) de Deus. A palavra hebraica utilizada significa “sopro”, “hálito”, “respiração”. É a vida que vem de Deus que torna o homem vivo… O homem tem qualquer coisa de divino; a vida do homem procede, directamente, de Deus. É significativa a forma como o jahwista sublinha o cuidado de Deus na criação do homem: Deus é o oleiro que modela cuidadosa e amorosamente a sua obra; e, ainda mais, transmite a esse homem formado da terra a sua própria vida divina. O homem aparece, assim, como o centro do projecto criador de Deus: ele ocupa um lugar especial na criação e é para ele que tudo vai ser criado. No segundo quadro (vers. 8-9), o autor jahwista reflecte sobre a situação do homem criado por Deus… Para que é que Deus criou o homem? Para ser escravo dos deuses e prover ao sustento das divindades, como nos mitos mesopotâmicos? Não. Na perspectiva do nosso catequista, o homem foi criado para ser feliz, em comunhão com Deus. Para descrever a situação ideal do homem, criado para a felicidade e a realização plena, o jahwista coloca-o num “jardim” cheio de árvores de fruta. Para um povo que sentia pesar constantemente sobre si a ameaça do deserto árido, o ideal de felicidade seria um lugar com muitas árvores e muita água. Os mitos mesopotâmicos apresentam, aliás, as mesmas imagens. No meio dessa vegetação abundante, o autor coloca duas árvores especiais: a “árvore da vida” e a “árvore do conhecimento do bem e do mal”. A “árvore da vida” é o símbolo da imortalidade concedida ao homem. Provavelmente, ao falar da “árvore da vida”, o autor está a pensar na “Lei”: desde o início, Deus ofereceu ao homem a possibilidade da vida plena e imortal, que passa por uma vida percorrida no caminho da Lei e dos mandamentos… Ao lado da “árvore da vida” e em contraposição a ela (pois traz a morte), está a “árvore do conhecimento do bem e do mal”. Provavelmente, representa o orgulho e a auto-suficiência de quem acha que pode conquistar a sua própria felicidade, prescindindo de Deus. “Comer da árvore do conhecimento do bem e do mal” significa fechar-se em si próprio, querer decidir por si só o que é bem e o que é mal, pôr-se a si próprio em lugar de Deus, reivindicar autonomia total em relação ao criador. O homem que renuncia à comunhão com Deus está a seguir o caminho da morte. A ideia do nosso catequista é esta: Deus criou o homem para ser feliz; deu-lhe a possibilidade de vida imortal; mas o homem pode escolher prescindir de Deus e percorrer caminhos onde Deus não está. Na segunda parte do nosso texto (cf. Gn 3,1-7), o autor jahwista reflecte sobre a questão do mal. De onde vem o mal que desfeia o mundo e que impede o homem de ter vida plena? Esse mal – sugere o nosso teólogo jahwista – vem das opções erradas que, desde o início da história, o homem tem feito. Para dizer isto, o autor jawista recorre à imagem da serpente. Entre os povos antigos, a serpente aparece como um símbolo por excelência da vida e da fecundidade (provavelmente por causa da sua configuração fálica). Entre os cananeus, estava também bastante difundido o culto da serpente. Nos santuários cananeus invocavam-se os deuses da fertilidade (representados muitas vezes pela serpente) e realizavam-se rituais mágicos destinados a assegurar a fecundidade dos campos… Ora, os israelitas, instalados na Terra, depressa se deixaram fascinar por esses cultos e praticavam os rituais dos cananeus destinados a assegurar a vida e a fecundidade dos campos e dos rebanhos. No entanto, isso significava prescindir de Jahwéh e abandonar o caminho da Lei e dos mandamentos. A “serpente” surge aqui, portanto, como símbolo de tudo o que afasta os homens de Deus e das suas propostas, sugerindo-lhes caminhos de orgulho, de egoísmo e de auto-suficiência. Em conclusão: Deus criou o homem para ser feliz e indicou-lhe o caminho da imortalidade e da vida plena; no entanto, o homem escolhe muitas vezes o caminho do orgulho e da auto-suficiência e vive à margem de Deus e das suas propostas. Na opinião do autor jahwista, é essa a origem do mal que destrói a harmonia do mundo.

A segunda leitura propõe-nos dois exemplos: Adão e Jesus. Adão representa o homem que escolhe ignorar as propostas de Deus e decidir, por si só, os caminhos da salvação e da vida plena; Jesus é o homem que escolhe viver na obediência às propostas de Deus e que vive na obediência aos projectos do Pai. O esquema de Adão gera egoísmo, sofrimento e morte; o esquema de Jesus gera vida plena e definitiva.

Para deixar bem claro que a salvação foi oferecida por Deus aos homens através de Jesus Cristo, Paulo recorre aqui a uma figura literária que aparece, com alguma frequência, nos seus escritos: a antítese. Em concreto, Paulo vai expor o seu raciocínio através de um jogo de oposições entre duas figuras: Adão e Jesus. Adão é a figura de uma humanidade que prescinde de Deus e das suas propostas e que escolhe caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência. Ora, essa escolha produz injustiça, alienação, sofrimento, desarmonia. Porque a humanidade preferiu, tantas vezes, esse caminho, o mundo entrou numa economia de pecado; e o pecado gera morte. A morte deve ser entendida, neste contexto, em sentido global – quer dizer, não tanto como morte físico-biológica, mas sobretudo como morte espiritual e escatológica que é afastamento temporário ou definitivo de Deus (a fonte da vida autêntica). Cristo propôs um outro caminho. Ele viveu numa permanente escuta de Deus e das suas propostas, na obediência total aos projectos do Pai. Esse caminho leva à superação do egoísmo, do orgulho, da auto-suficiência e faz nascer um Homem Novo, plenamente livre, que vive em comunhão com o Deus que é fonte de vida autêntica (a vitória de Cristo sobre a morte é a prova provada de que só a comunhão com Deus produz vida definitiva). Foi essa a grande proposta que Cristo fez à humanidade… Assim, Cristo libertou os homens da economia de pecado e introduziu no mundo uma dinâmica nova, uma economia de graça que gera vida plena (salvação). Não é claro que Paulo se esteja a referir, aqui, àquilo que a teologia posterior designou como “pecado original” (ou seja, um pecado histórico cometido pelo primeiro homem, que atinge e marca todos os homens que nascerem em qualquer tempo e lugar). O que é claro é que, para Paulo, a intervenção de Cristo na história humana se traduziu num dinamismo de esperança, de vida nova, de vida autêntica. Cristo veio propor à humanidade um caminho de comunhão com Deus e de obediência aos seus projectos; é esse caminho que conduz o homem em direcção à vida plena e definitiva, à salvação.

O Evangelho apresenta, de forma mais clara, o exemplo de Jesus. Ele recusou – de forma absoluta – uma vida vivida à margem de Deus e dos seus projectos. A Palavra de Deus garante que, na perspectiva cristã, uma vida que ignora os projectos do Pai e aposta em esquemas de realização pessoal é uma vida perdida e sem sentido; e que toda a tentação de ignorar Deus e as suas propostas é uma tentação diabólica e que o cristão deve, firmemente, rejeitar. A catequese sobre as opções de Jesus aparece em três quadros ou “parábolas”. A primeira “parábola” (vers. 3-4) sugere que Jesus poderia ter escolhido um caminho de realização material, de satisfação de necessidades materiais. É a tentação – que todos nós conhecemos muito bem – de fazer dos bens materiais a prioridade fundamental da vida. No entanto, Jesus sabe que “nem só de pão vive o homem” e que a realização do homem não está na acumulação egoísta dos bens. A resposta de Jesus cita Dt 8,3 e sugere que o seu alimento – isto é, a sua prioridade – não é um esquema de enriquecimento rápido, mas é o cumprimento da Palavra (isto é, da vontade) do Pai. A segunda “parábola” (vers. 5-7) sugere que Jesus poderia ter escolhido um caminho de êxito fácil, mostrando o seu poder através de gestos espectaculares e sendo admirado e aclamado pelas multidões (sempre dispostas a deixarem-se fascinar pelo “show” mediático dos super-heróis). Jesus responde a esta tentação citando Dt 6,16, e sugere que não está interessado em utilizar os dons de Deus para satisfazer projectos pessoais de êxito e de triunfo humano. “Não tentar” o Senhor Deus significa, neste contexto, não exigir de Deus sinais e provas que sirvam para a promoção pessoal do homem e para que ele se imponha aos olhos dos outros homens. A terceira “parábola” (vers. 8-10) sugere que Jesus poderia ter escolhido um caminho de poder, de domínio, de prepotência, ao jeito dos grandes da terra. No entanto, Jesus sabe que a tentação de fazer do poder e do domínio a prioridade fundamental da vida é uma tentação diabólica; por isso, citando Dt 6,13, diz que, para Ele, só o Pai é absoluto e que só Ele deve ser adorado. As três tentações aqui apresentadas não são mais do que três faces de uma única tentação: a tentação de prescindir de Deus, de escolher um caminho de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência, à margem das propostas de Deus. Mas, para Jesus, ser “Filho de Deus” significa viver em comunhão com o Pai, escutar a sua voz, realizar os seus projectos, cumprir obedientemente os seus planos. Ao longo da sua vida, diante das diversas “provocações” que os adversários Lhe lançam, Jesus vai confirmar esta sua “opção fundamental” e vai procurar concretizar, com total fidelidade, o projecto do Pai. Israel, ao longo da sua caminhada pelo deserto, sucumbiu frequentemente à tentação de ignorar os caminhos e as propostas de Deus. Jesus, ao contrário, venceu a tentação de prescindir de Deus e de escolher caminhos à margem dos projectos do Pai. De Jesus vai nascer um novo Povo de Deus, cuja vocação essencial é viver em comunhão com o Pai e concretizar o seu projecto para o mundo e para os homens.

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